12 de fev. de 2010

eu, o milho, a sorte e as pombas

Esse é um assunto que me fascina: sorte, luck, acaso... Os significados que essas palavras tem em diversos idiomas e o signifiado na vida real!

Se fossemos considerar o número de cagadas que levei (de pássaros e pombas) nos últimos anos e do grilo que está vivendo no meu apartamento, minha sorte está aquém do que mereço! Não a estou desmerecendo (a minha sorte), mas certamente o meu pacote de bolachinhas é bem recheado (já dizia meu mapa astral...).


AVISO: antes de continuar a ler essa postagem, deixe sua cabeça aberta a novas experiências... muitas revelações e viagens mentais estão por ser desveladas.

Estou descobrindo que minha sorte é transferível a amigos quando quero.
Em novembro de 2009 estive em NYC e lá conheci a Cris ( paulista que vive in The City). Fomos a uma janta: houve uma rifa. Dito e feito, a Cris, que disse nunca ter sorte, foi uma das 3 sorteadas da noite. Eu fui uma das outras.
Outro causo: no início de fevereiro de 2010, eu já estava em BsAs, e depois de perambular por Palermo, fomos parar no Cassino para comemorar o aniversário de um amigo. Eu prometi passar a minha sorte naquela noite para outro amigo, o Alex (alemão-brasileiro que vive em Buenos Aires também). De novo... ele foi o ganhador da noite.

Concluo que temos que multiplicar as sortes por aí, pois ela não acaba!! (esses são acasos que ocorreram, se tive interferência nas sortes, não sei, mas posso achar o que eu quiser)

Para terminar, contarei uma historinha verídica, e com nomes mantidos em sigilo, sobre a "leitura da sorte" por terceiros. Aí vai:

Era uma ensolarada tarde da primavera de 2004 e eu me encontrava jogada num canto do apartamento. Recebo um convite de uma amiga: ir a uma cartomante - chamada Polaka - em Viamão, que tinha sido muito bem recomendada por uma pessoa "confiável". Eu nunca tinha feito nada parecido e resolvi ir com ela só para acompanhar. A viagem foi linda: Viamão realmente é rural, e mais rural ainda quando 3 moças se perdem em meio a rua de chão batido. As indicações que tínhamos para chegar na Polaka eram sombrias como "vira na quarta entrada depois da UFRGS" (ah, essa é fácil!), depois "segue até chegar na padaria do pagode, então tu vira na esquina do Açougue Boi Velho e segue até a rua fazer a curva ao lado do matagal". Por incrível que pareça, chegamos lá, e eu mal imaginava que a experiência antropológica recém começava. Foram elas no atendimento e equanto isso eu me entretinha com aqueles "deliciosos" programas de Tv de sábado pela tarde, numa sala cheia de moscas. Chegou a minha vez: e agora, o que eu faço? Vou ou não? OMG! Ajoelhou, tem que rezar! Cena bizarra: a mulher me eperava sentadinha na cadeira, em frente a uma mesa... Ela jogava milhos (como se fossem búzios) na mesa, onde tinha um copo com água suja e moscas mortas. Das diversas coisas que ela me falou (como "fulana é invejosa" e "te vejo trabalhando com muitos papeis"), uma das que mais m marcou foi: "Tu vais comprar um carro, ne?" e eu respondo que não. Não satisfeita, ela diz "Ah, mas se tu não comprar, pode escrever aí, tu até o final do ano vai ganhar um." Tu vê, até a milhomante me acha uma mulher de sorte. Pena que o tal carro estou esperando há mais de 5 anos. Nem um fuscão 66, nem um Peugot conversível e nem um carrinho de brinquedo! Que decepção!

Quem me responde essa? Temos a sorte lançada ou um destino traçado? Ou nenhum dos dois? Eu não sei, mas me entretenho divagando!

Sorte já está lançada? Alea jacta est!

Nenhum comentário: