3 de jul. de 2011

Terra, a toda poderosa!

Fenômenos naturais exercem um poder sobre mim. É algo que não posso evitar, falar sobre terremotos-maremotos-vulcões, chuva-raios-tempestades-tufões-furacões, mar, sol, lua, o espaço simplesmente me envolve. Taí outra profissão que eu poderia ter seguido: pesquisadora de algum desses fenômenos.


Estou, desde o final de março, trabalhando num projeto no Chile. E acho que porque estou aqui, a natureza resolveu brindar esse momento com alguns espetáculos. Já houve diversos temblores (terremotos de pequena escala), algumas queimadas (outono é época de seca), mas foram uma tempestade e o vulcão Puyehue os que mais interferiram na minha vida.

A tempestade, foi no meio de junho e tive vista VIP para o Pacífico revoltado, que invadiu a piscina e as quadras de tênis do Iate Club que fica aqui na frente. No hotel onde moro, vidros foram estilhaçados e telhados voaram para longe. Na rua, placas foram retorcidas e árvores arrancadas. Alguns lugares ficaram dias sem luz. Isso tudo não é nada novo, mas o que me fascinou mesmo foi ver o Pacífico se transformando e sua ressaca que durou uns 3 dias mais. Foi aí que me dei conta: o Atlântico é mais "amigável" que o Pacífico.

Já sobre o Volcán Puyehue, os acontecimentos são mais públicos. Ele mostrou sinais de vida no dia 3 de junho, expelindo fumaça. E desde então, ele anda mega ativo, entre expelir fumaça e algo de lava. Estou meio longe, e não o posso ver, mas a fumaça dele já cancelou um voo meu de Buenos Aires a Santiago e centenas (quem sabe milhares) de voos ao redor do mundo (SIC!). E nunca se sabe por quanto tempo ele ficará desperto.


Com os pequenos terremotos, já estou me acostumando! a maioria pelos quais passei, era madrugada e eu me despertei com o barulho típico e movimento da terra. só em uma ocasião me levantei da cama, porque foi um pouco mais prolongado e forte... Quando são pequenos, eu simplesmente espero passar deitada mesmo. E volto a dormir!

2 comentários:

Unknown disse...

A pior coisa é se acostumar com os terremotos. Porque quando um sério acontece (como em Março), tu ficas na dúvida sobre como agir.

Nicole disse...

Pois é, Drebes... Por mais que a gente saiba o que fazer, sempre é uma situação de descontrole. E para nós, brasileiros de terras firmes, não é algo que está no nosso "inconsciente coletivo" o "como agir".